Embaixo de uma roseira, apreendo a poesia…
Poesia que faz da roseira uma trepadeira…
Vi uma rosa ao chão escura, da vida se ia…
Vi outra Viçosa que ainda da vida sem beira…
A pobre roseira posta pelo jardineiro arqueada,
Contemplava a vida de focinho pro chão.
Jardineiro desavisado, roseira chateada.
Sua sensibilidade não o chegara então?
O homem sempre destoando a natureza.
Seria a rosa morrendo, o próprio mal?!.
Seria o chão, não o chão, mas “a profundeza”?!
Qual rosa conhece o mal na verdade?
A que estava ao chão morrendo ou…
A outra Viçosa, ou o jardineiro de meia idade?
Por ANDRÉ FERREIRA
São Paulo – SP, Brasil