Ó minha donzela negra,
Venho ao som da minha guitarra rudimentar
Apresentar os ditames dos meus desejos
Escuta o meu programa de governação
Escrito na lua pelas batidas do meu coração
Sob a tua janela declaro solenemente
Perante a constituição das minhas paixões
Nesta democracia de amor, serviçalmente
Terei um início de mandato sem fim
Opositores decapitarei na forca da opressão
Para governar o teu coração sem sucessão
Ó minha donzela negra,
O teu beijo desabrocha a minha boca
O teu hálito, embranquece os meus dentes
Ó minha donzela negra,
Serei dócil, amável, agradável e gentil
Por ti, colherei rosas até mesmo nas mandioqueiras
Bloqueio o meu facebook quando quiseres
Para nunca duvidares do amor que eu sinto por ti
Por FERNANDO MANUEL BUNGA
Uíge – Província Uíge, ANGOLA