DOS MEUS INVERNOS
Nem mesmo os dias frios
congela a minha voz
e a tempestade atroz
não alaga meus desafios
guardo entre os dentes
o grito que acende a caneta,
mantenho a palavra quente
e a língua/chama acesa
se sou poesia, sou vida/agasalho
que o corpo/verso aquece
e o coração abrasado
em nenhuma estação perece.
Por RILNETE MELO