Num galpão de pessoas desconhecidas,
sobrevoo cabeças minúsculas,
Corpos terrestres, mentes mecânicas
obrigaram-me descer
Tento voar novamente.
O chão segura-me. Igualo-me aos
terrestres de pesada vida nas costas .
E em par de igualdade, entristeço-me
caminhando.
No caminho um colega.
Uma casa de blocos cinzas
que não se encaixavam,
mas juntos eram a casa.
Dentro não pisava-se o chão.
Apesar de vê-lo.
Os blocos levitavam.
E no fundo da casa: Silêncio.
O prazer é retirado de mim
e nem sabia que o tinha.
Feliz fui me retirando.
Já não sentia falta de voar,
nem lembrava que um dia voara.
Saí sozinho e satisfeito.
Por LUIZ SOLRAK LIMA