Suor

Suor

Cabelo molhado no dorso uivante,
seios bronzeados no quente das labaredas.
Em caldas borbulhantes,
sublimando os sais e as seivas
quando tua imagem se avulta em vida interminável,
desde o magma da terra até a escuridão da lua,
ergo-me profeta da tua coisa tua.
Dos mistérios ancestrais
em direção ao destino,
nada faltarás.

Por PEDRO DIEGO FIDELIS

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