O rolar tenso nas ruas da cidade desanuvia o ar que respiro, bafo sedento de vida marsupial. Escondido das raivas que os dentes trituram, passo
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POETAS E POETISAS Testemunho por Renato Cresppo
Se tudo o que sinto É solidão E a dor com que pinto O coração Não sei Mas sei Que provo essa distância Entre mim
CRÔNICAS – Ia.Trolog.ia por Renato Cresppo
Dentro das obviedades pertinentes um aspecto é sobressalente: Estultamente seguimos em crença estoica de busca moral, deixando passar por despercebido que é, o que sempre
POETAS E POETISAS A dor de amar é por Renato Crespo
Nas lareiras do passado ardem palavras de sebo lavrando no seu recado as ideias claras de Febo que, em anúncios de sede, lavam a fome
CONTOS E MINICONTOS – O desgostoso amor de não se ter por Renato Cresppo
Sentado, em um banco da Piazza Marcianò, observo a elasticidade da vida que passa, zumbindo, diante dos meus olhos. Consulto o meu velho Switch, percebo
POETAS E POETISAS Fulgor eterno por Renato Cresppo
A vida não cansa, descansa Nos batentes da dor. A sua caligrafia é uma ironia, Gasolina de longas palavras Que se gasta em viagens de
CONTOS E MINICONTOS Pinceladas de uma intimidade liberta por Renato Cresppo
Soprando os sopros de fumaça de uma Fortuna, “um tabaco espanhol” razoavelmente agradável, encontro-me sentado em um dos degraus da Astra Theater Bellaria, e enquanto
CONTOS E MINICONTOS – Pégaso por Renato Cresppo
Ontem, eu e o Pégaso concluímos que éramos amigos de longa data. Pégaso jurou que era o Futuro e eu não neguei que era o
CONTOS E MINICONTOS – A Borboleta por Renato Cresppo
Saí do metrô, na estação Cipro. Segui, lentamente, pela Via di Domizia Lucilla. Por razão desconhecida, a não ser a da velhice precoce, senti-me cansado.
POETAS E POETISAS – Lágrimas por Renato Cresppo
Neste arrastão de peixe algum A pesca das palavras São anzóis Corpos dobrados sobre as águas Reflexo de dores exauridas Iscas de sabores campestres Que