RECITA-ME – Poema A Valsa

RECITA-ME – Poema A Valsa

Encontro o tino, quando teu ar inspiro.
Dedilho a tua pele assaz canora,
No canto cálido que em nós aflora;
Cruzando olhares fidos como um tiro.

Na dança, a dois, vibrante ser que admiro,
Um no’utro sol que aquece e revigora.
De tanto amar esqueço o mundo fora
– Fulgor que para do ponteiro o giro –

Arpejos melodiosos no silêncio
Em ecos que conduzem nossa dança;
Marcando nossa vida tal estêncil.

Compomos nossa mais divina valsa,
Compasso em completude e confiança,
A música que o corpo, em nós, realça.

Por Eufrasio Filho

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Poema A Valsa

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