E AÍ, QUAL É O FILME? – Edição Novembro e Dezembro 2023

E AÍ, QUAL É O FILME? – Edição Novembro e Dezembro 2023

A cada edição da Revista The Bard um desafio é lançado na coluna “E aí, qual é o Filme?” E na 22ª Edição não poderia ser diferente!

 O colunista Lauro Henrique preparou um texto cheio de dicas e mistérios acerca do filme em questão, leia-o atentamente e arrisque o seu palpite. O leitor que decifrar o mistério escondido no texto e comentar corretamente o nome do filme aqui neste post.

O ganhador irá levar o livro da Autora Clarissa Pinkola Estés: MULHERES QUE CORREM COM OS LOBOS 

 

Regras de participação

  • Para participar, basta comentar corretamente o nome do filme do seu palpite junto com o link da sua rede social aqui neste post na aba COMENTÁRIOS.
  • O prêmio será enviado via correios para o ganhador, que deverá entrar em contato com os dois perfis da Revista no Instagram e informar seu endereço dentro de 48 horas após o lançamento da Revista.
  • Caso o ganhador não envie o endereço dentro deste prazo, não haverá ganhador do prêmio na edição, apenas do desafio no post da Coluna.
  • O perfil da rede social do ganhador deve estar aberto, para que o mesmo seja comunicado do resultado do desafio. Caso esteja fechado, o mesmo será desclassificado.

E aí, qual é o filme?

Hercule Poirot, Dana Scully, Fox Mulder, L, Rorschach, Tintim, Sam Spade, Maigret, Batman ou o lendário Sherlock Holmes? Será você o próximo grande detetive?

Uma história clichê, mas perfeita…

Quem me conhece sabe que este filme é um dos meus favoritos. Não só pelo meu gosto bem específico, mas pelo contexto, personagens e a história, a meu ver, perfeitamente adaptável para várias outras produções. Eu assisti tantas vezes que ainda lembro das falas dos personagens, dos momentos de ação e, principalmente, do cenário.

É bem clichê como cada personagem vai sendo construído, desde aquele vilão caricato chegando também em alguns dos personagens secundários que precisam ser mais rasos ou – como chamamos na crítica literária – planos, para ajudar no desenvolvimento da narrativa e construção dos diálogos. E como destaque tem-se o protagonista seguindo a famosa jornada do herói ao descobrir inúmeras possibilidades para evoluir. Sendo crítico, digo que a história tem seus pontos altos e baixos, provavelmente por ser um filme que sofre muitas comparações, todavia, em seu lançamento ele foi muito bem.

Vamos para a primeira pista: é uma produção atemporal porque a história dela pode variar de autor/diretor, sendo modificada conforme a necessidade. Deste modo, não seria raro você se deparar com outro filme bem parecido trazendo os elementos centrais. Isto por causa dos temas: pobreza, desigualdade, ganância, solidão, bravura, acredito que cada pessoa lerá este filme de uma maneira diferente. Eu, como assisti a ele ainda mais novo, gostava das cenas de perseguição misturadas à ação ainda que com efeitos especiais mais limitados, pois me divertiam muito.

 Admito que tenho uma preferência por filmes de aventura. A primeira vez que assisti a ele foi com meus pais, lembro-me carinhosamente da trilha sonora: famosa, forte e com uma letra cativante, aquela que vibra o coração, inclusive, devo meu gosto ao cinema aos meus pais que adoravam assistir filmes comigo.

Gostaria de saber de vocês leitores: de onde veio o gosto por filmes e livros de vocês? Vocês liam ou assistiam a filmes com seus pais ou irmãos(ãs)? Este é um grande mistério do universo para todos que trabalham com as várias expressões de arte: como incentivar a pessoa a ler ou apreciar a arte? Voltando ao enigma, uma pista é pensar sobre família, toda trama tem um começo vinculado a um problema que o personagem principal, que pode ser ele ou ela, vivenciou por questões relacionadas a sua família. Morte e traição… Tem um pouco de tudo.

A crítica, ao menos algumas que li, não apontam o filme como uma produção imperdível, mas eu não poderia deixar de trazer este filme para vocês. Tanto como uma homenagem, pois mesmo não sendo um dos filmes ganhadores de prêmios do nível de Ben-Hur (1959) ou Gladiador (2000), por exemplo, ele consegue causar a mesma emoção.  Sendo uma produção que atinge um público amplo, um olhar perspicaz vai encontrar elementos de xenofobia, violência, desigualdade, ou seja, é interessantíssimo rever após algum tempo para resgatar novas perspectivas. Quem me acompanha já sabe que eu não sou apreciador de críticas engessadas, gosto de ter minha própria opinião e até questioná-la quando for preciso, portanto, deixo de recomendação assistir a este filmaço.

Agora, chegou o momento da despedida, inclusive, escrever este texto me deu vontade de rever o filme. Tenho-o aqui na minha seleção de favoritos, lembro-me da época quando colecionava DVDs… Mas não se preocupe, atualmente, com tantas redes de assinatura é fácil encontrar este filme. Mas, se em algum momento, em sua cidade ou cinema da região decidir passar este clássico, não perca a oportunidade, garanto que é certeiro.  

Boa sorte para vocês!

Por LAURO HENRIQUE

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