POEGRAPHIA – Apresentação

POEGRAPHIA – Apresentação

 “Quero te fazer um convite…” Com essa frase singela e cheia de possibilidades a minha querida amiga Jaque Alencar desencadeou aquela sensação de euforia e receio que sentimos quando ficamos na expectativa de algo que será motivo de alegria e de “medinho” ao mesmo tempo. E ao entender a grandeza e a honra do convite para ser colunista da revista The Bard percebi que de alguma forma minha amiga enxergava em mim um potencial para figurar entre tantos talentos que participam da revista e fortalecem a arte de forma tão bela.

 A imagem que a Jaque construiu de mim através de nossas conversas e da poesia a levou a interpretar e considerar a possibilidade de eu ser merecedor de estar aqui escrevendo para vocês. Nascia assim a coluna Poegraphia. Falaremos mais sobre isso a seguir, mas antes, permitam que eu ofereça alguns elementos sobre mim para que cada um, de acordo com suas percepções e interpretações, forme a imagem deste que vos escreve.

 Meu nome é Carlos Garcia, sou graduado em Direito e pós-graduado em Coordenação Pedagógica, paulista adotado por Pernambuco, trabalhando atualmente como Policial Civil. Apaixonado por poesia, desenho, pintura e música sou um explorador de meus próprios infinitos. Participei de diversas antologias poéticas e em 2021 publiquei meu primeiro livro intitulado “Quarta Lírica: sussurros do infinito”, com prosas poéticas e poemas.

 Perceberam o tanto de possibilidades para que vocês possam formar a imagem física, psicológica, intelectual? Relacionando o texto com a imagem que cada um tem pré-definida na mente, de acordo com suas vivências.

 E com esse “insight”, é com imenso prazer que apresento este espaço no qual pretendo compartilhar textos, impressões e ideias sobre a relação simbiótica entre a emoção, a palavra e a imagem.

 Com toda licença poética, a ideia desta coluna é oferecer possibilidades de interpretar a poesia contida na imagem e vice-versa, trazendo novamente o dilema galináceo de causalidade: É a palavra que traduz a imagem ou é a imagem que inspira a palavra?

 Se a resposta nos parece imprecisa em um primeiro momento, podemos afirmar com toda certeza, que a emoção e o sentimento estão presentes nas duas possibilidades.

 O poeta ao construir uma imagem em seus textos bebe na mesma fonte que o pintor quando expressa suas percepções em telas. Revelam seus sentimentos produzindo uma pluralidade da realidade e permitem que outras pessoas se identifiquem como também construam suas próprias formas de entender o que foi expresso. Essa é beleza simbiótica da poesia!

 Assim, na simbiose poética de Poegraphia convido leitoras e leitores a participarem, compartilharem e fortalecerem a poesia e as artes em geral, nesse belo espaço que a Revista The Bard nos oferece. Sejam bem-vindos! Espero que vocês gostem.

 A seguir compartilho o poema “Carlos”, de minha autoria, e o autorretrato que o inspirou, para que vocês viagem nas possibilidades da Poegraphia.

Por CARLOS GARCIA

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