POETAS E POETISAS – Bálsamo Por Edna Lessa
O crepúsculo extasia meu ser E prover todo refrigério que postulo A noite adentra minh’alma Como um pergaminho escrito a muitas mãos Já não tenho
O crepúsculo extasia meu ser E prover todo refrigério que postulo A noite adentra minh’alma Como um pergaminho escrito a muitas mãos Já não tenho
Que o sol nasceu e brilhou Para seus filhos Que viviam momentos de terror, De sabor, maltratos e muita dor, Hoje pátria libertada, reconciliada… Esta
É nestes versos que escrevo a sua vida, miserável. Miserável não é só ser mendigo, Não ter o que comer, vestir Ou onde dormir, Miserável
Nesta terra pé de terra venta o vento pelos campos. Barco a vela sai aos mares vai aos trancos e barrancos. Venta o vento e
O sol vai descansar deixa a chuva cair. Rega a flor que espera seu momento de abrir. Natureza prima brota tudo em seu lugar. Deixa
Se os teus olhos ternamente me fitassem E lá dentro eu me visse refletida em tua luz Como um espelho em cuja chama ela reluz
Esta mulher que a ti deseja é racional Sabe que o tempo e o destino são cruéis Que cada um tem na vida os seus
sim, há mar no amar no amor – maremotos – há: calmaria, lar Por RAFAEL PELISSARI São Paulo – SP Brasil
Um pouco do teu cheiro Nu Meu corpo Um pouco do meu cheiro Nu Teu corpo Duas taças Nossos corpos Nus Os corpos Rock, reggae,
Se sumirei Ainda não sei Mas, com certeza, Para a Bahia irei É chegado o fim Do inverno glacial Que congelou tudo do Leme ao