POETAS E POETISAS – E pela escolha por Carlos Eduardo
E pela escolha De se afastar do natural Para vê-lo pelo digital Até mesmo o cair da folha As paisagens naturais Estão tão distantes Quando
E pela escolha De se afastar do natural Para vê-lo pelo digital Até mesmo o cair da folha As paisagens naturais Estão tão distantes Quando
É inegável, tenho uma alma sensível. Mas não pergunte de onde nascem meus versos Apenas sinta-os intensamente Como se teus fossem Entenda, a poesia não
Ontem uma mãe ligou-me doando um colchão velho, de um pai ‘In Memorian’,seu antigo marido. Refleti a vida nisto: Um idoso doa um colchão velho,
É preciso respirar, Tudo que fizeram para o sofrimento, Pode ser combustível para a vingança. Os anjos não conduziram minha alma, Só porque contei a
Seu beijo me conquistou. Por seu hálito encantada estou. Seu hálito é refrescante meu amor. Faz meu coração gelar. Meus dois pulmões congelar. Meu coração
Vi um violinista sendo abordado no metrô. A norma proíbe qualquer tipo de negócios no meio das linhas. Tocar violino e sair pedindo contribuições é
Eu a vejo como uma deusa, tal como os povos antigos veneravam o sol. eu idolatro suas curvas e as chamas ardentes de suas madeixas
pergunte ao coxo o que sente correndo numa pista sua resposta vai mudar teu ponto de vista sobre uma inesperada alternância da paisagem circulando de
Na cidade vizinha mora Jasmim, Menina brilhante com jeito marcante Perfume de flores — Sorriso constante Da música amante — Tão contagiante. A cantarolar pelas
Despejei algumas sensações lacrimais, Reverberando o alívio que senti a noite, Lembrando tipo o mar, mesmo não sendo arrais E um pouco de solidão chegou