POETAS E POETISAS Tempo por Juliana Rossi
Não se pode segurar o tempo Ele voa como os pássaros Pode até passar lento Mas isso é muito raro Geralmente é ligeiro E quando
Não se pode segurar o tempo Ele voa como os pássaros Pode até passar lento Mas isso é muito raro Geralmente é ligeiro E quando
“Nada do que é humano me é indiferente Públius Terêncio (II a.C.) I Homem, criatura errante Que tem vagado pelos séculos em fúria: Primata descarado
A masmorra do sim claro Ossos crus Vidas secas Cascateando um bafo informatizado Letras não lidas Estigma vestígios Atos falhos Atos falhos Altos fardos De
somos tão acostumados a nos sentir pressionados que quando tudo vai bem pouca coisa já nos detém é como se mesmo feliz você abaixa seu
Evocação As tardes ensolaradas… ruas de terra, poeira… sombras de amendoeiras… folhas vermelhas no chão! Casas simples, amarelas, e janelas de madeira… o vento nas
Parado aqui estou Refletindo sobre essas flores Sem aroma infelizmente Examino na esperança de um espinho Desapontado fico Assim andamos com o celular na mão
Meu desejo é ir É ficar É rir É chorar. É o ontem É o hoje É dia É noite. É roupa Costurada a lã,
Com a amiga aprendeu a limpar panelas Com a mãe, o valor de cada lágrima Herdou dos livros A maneira como se expressava O otimismo
Retalhos foi o que sobrou de uma grande emoção vivida; Juntos pequenos retalhos do que sobrou de um sonho; Na estrada que caminho, faço minhas
Nos traços do artista, segredos e tormentos são confessados, Quando sua alma sangra, a dor em cores se revela, Nenhuma máquina compreenderá os gemidos, Do