POETAS E POETISAS Ventre Recôncavo por Paula Anias
Quem me pariu foi Bahia Nasci do ventre Recôncavo Interior quem me criou Sou prima e irmã do vento Leite que sai da pedra Alimentada
Quem me pariu foi Bahia Nasci do ventre Recôncavo Interior quem me criou Sou prima e irmã do vento Leite que sai da pedra Alimentada
Te amo aún en la lejanía Y hecho trizas el corazón Eres tu aquella fuente inagotable de mi alegría Y esos brazos que al dormir
Há tempos sinto esse engasgo na garganta Esse nó cego que não quer desatar Dos descasos que há por lá E a dor do despertar
Eu quero tudo com você Quero te dar o melhor Da minha felicidade Eu quero você Bem perto de mim Sentindo lindos sentimentos Que me
Amealhar fortunas de paciência Buscar tesouros da consciência Justiça e humildade na rogativa Perscrutar a estrada iluminativa Não ficar à cata de recompensas Repartir os
Seu encanto não vem De roupas e make caras, Ou de horas num spa, Ou ainda de diplomas De universidades famosas, Nem tão pouco De
Dar-te-ei um adeus Nunca mais em minha vida Quero ver-te e abraçar-te, Serei ausente com relação a você. E assim viverei, nunca mais Direi volte
Durante nossas vidas ganhamos pessoas de presentes em nosso caminho, Pessoas que nos acompanham por pouco ou longo tempo, Pessoas que fazem das pequenas coisas,
Caminhei por caminhos tortos Caminhei por estradas desertas Caminhei por trilhas estreitas. Caminhei por becos e vielas Caminhei por ruas e alamedas Caminhei por serras
Catadora de papéis, de origem humilde, sem joias ou anéis. Mãe solteira de três filhos, morou na favela do Canindé, mas com dedicação e fé,