POETAS E POETISAS – Re-versos por Arely Soares
No ensejo Do discurso Sonoro o silêncio Navego sem Mar E molho-me antes de Vir a chuva. Há dias vigio A noite escura Aguço as
No ensejo Do discurso Sonoro o silêncio Navego sem Mar E molho-me antes de Vir a chuva. Há dias vigio A noite escura Aguço as
Voa colibri O que tanto procuras? Já não basta o que fizestes com as flores? Pousas e voa sem compaixão. As rosas se apaixonam com
Em seu olhar distante Procuro um amor presente Perdido no tempo passado Que deixou tudo nublado. Foi um tempo bonito E uma vida alegre, Com
No jardim da minha solidão Vi um colibri mirando as flores, Nectando delas todos os sabores… Vi suas pétalas caírem ao chão. Em seus movimentos
Rotina: rota e roteiro. Disciplina: ser discípulo de si mesmo. Escrever-se em um algoritmo para tentar não perder o ritmo do tempo; mas igualmente sem
Af-rui-ka é o berço da humanidade, antes mas depois dominada pelo neoimperialismo. Na real, o cego pisca, só que finge não ver; o surdo escuta,
Eu sou completa e inteiramente feita de rimas, palavras, incógnitas, Feita de traços e pedaços de muitas histórias. A tristeza que habita em mim quando
Levante teu colo, em pestanas úmidas estás … Se foi meu lamento tardio. Olhe aos céus de empoeiradas cinzas, grito em alma empunhada, vigora agora
Reflexões profusas, em mim ecoam, Mente fértil, ação escassa ecoa. Exausto, pensamentos me devoram, Em turbilhão, minha mente voa. Temor me assola, do porvir receio,
Estava desacreditada, Não tinha mais ânimo para nada Amor para mim só em conto de fadas Você chegou tão de repente, mexeu com minha mente,