POETAS E POETISAS – Seremos Outros
Seremos outros banhados No rio de Heráclito A fenda luz da caverna Platônica, o desvendar A pontiaguda justiça Lança magna, sabedoria Colunas de Partenon A
Seremos outros banhados No rio de Heráclito A fenda luz da caverna Platônica, o desvendar A pontiaguda justiça Lança magna, sabedoria Colunas de Partenon A
Minha retina cansada da espera se longínquo não fosse suportaria outro verão, outro inverno outro outono e outra primavera perene ao amor. Minha retina cansada
Quero ser eu mesma Mesmo que signifique Deixar de ser quem sou… Pois quem sou eu? Sinto estar cheia Super lotada comum grande e abastado
Aí, que saudades de mim Do tempo onde o pão era feito no forno a lenha e a roupa alvejada nas pedras do riacho…. Ai,
Pulei do navio Saí nadando no mar bravio As ondas me arrastavam de volta , mas eu não queria voltar, só queria enfrentar as ondas
A paz me beijou Em um flagrante Minúsculo… Quase imperceptível. Chegou em meio ao breu Abraçou-me como abrigo A céu aberto. Sim, a paz veio
Participar… Analisar… Reprovar… A cada novo apavorar… Um novo amargar… Vou amar… Bem devagar… Estudar… Aprofundar… Engajar… Buscar e ligar… Representar… Burlar… Fingindo se importar…
Não sei bem qual é minha cor… Mas tenho muita dor… Em um peito cheio de amor… Procuro razões de integrações… Em meio a corações
O que faço aqui?… Que nem dali… Eu te encontro… Não fazendo nenhum assombro… Ao qual preciso de um ombro… A cada novo desencontro… O
Busco o amor como fazem os sedentos Que à fonte lança-se no oásis do deserto Com avidez, trôpegos passos e gestos lentos Dele me sirvo,