POETAS E POETISAS – Manifestos da Cura
Abro os olhos, sinto minha normal respiração, ouço o palpitar dentro do meu peito, o dançar dos meus dedos, o desdobrar das minhas pernas –
Abro os olhos, sinto minha normal respiração, ouço o palpitar dentro do meu peito, o dançar dos meus dedos, o desdobrar das minhas pernas –
Paira na memória petálas de uma guerra Quando pobre-cego e nú foste trincheira Ganhasta-me como se ganha uma pátria Das cinzas ergueste-me como se ergue
Encontros? Solidão compartilhada Lares? Campos de batalha Posturas geniosas Verve autoritária Nos ombros alheios Uma ominosa carga Nos dedos postos em riste Holocaustos de indiferença
O silencio talvez não seja a ausência ,a falta de som, pode ser a palavra dita, vazia, perniciosa, em seu terrível tom. Silencio, perceptível denso,
O seu nome ecoa, perenemente, No fátuo panteão da liberdade. Por sua luta audaz, intermitente, Por valores caros da humanidade. Rótulos e injustiças, renitente. E
Os Contos da vida, Um fecho no amanha Entre o saber e o não Um ontem de banze-los (pensamentos) Que no amanhã Brota abordo Os
Sabe aquela dorzinha Que só você sente Começar dentro do peito Invadir ventre e estômago Necessitando acalanto? Uns a chamam dor de AMOR Outros dizem
Esse que de mim faz desdém No coração não desejo tal sentimento Queria expulsá-lo para outro lugar Ah! Se do meu peito o levasse o
As portas se fecham As luzes se apagam Um ser de Luz no palco começa a Brilhar Seus olhos estavam fechados Sua boca estava selada
Minha terra tem primores: Cerâmica, bordado e mel Tem a serra da Passira Cujo topo alcança o céu Minha terra tem pessoas Pra quem eu