POETAS E POETISAS – A outra fase por Aila Brito
Vendo a chuva cair, mansa e tranquila Recordo – me do tempo de infância… ‘Quando a vida sorri em abundância, E a pureza do sonho,
Vendo a chuva cair, mansa e tranquila Recordo – me do tempo de infância… ‘Quando a vida sorri em abundância, E a pureza do sonho,
Eu sempre fui um quebra-cabeça desde criança. Conforme fui crescendo eu fui tentando montá-lo. Errava aqui, errava alí… desmontava todas as peças, espalhava, jogava no
Caminho pelos campos… e a saudade Invade-me (revivo a nossa história)! Relembro, passo a passo, a trajetória, As juras para toda a eternidade, Do nosso
Rasgou-se o verbo, sem meias palavras E as cartas foram colocadas às claras O que temia, revelado sem piedade Acabou o amor, então, já vai
A pele alva cheira a leite de rosas Em pelo, o que atrai para o toque Fala ao pé do ouvido o amor em prosa
Viver é constante pulsar de sentimentalidades, de curiosidades incompreendidas, da loucura lúcida abafada por silêncios convenientes, mas que torturam o ranger cardíaco e se diluem
Um verso de alegria ao outro contagia, pinta o nariz e é feliz, descomplica e multiplica, solta o riso e espalha sorrisos, sentimentos primitivos, quebra
Pai tu que habita nos altos dos céus Venho por estas horas Senhor Pedir que venhas cuidar dos seus A nossa vida vai de mal
A flor ainda vai Florescer
A música que soa, Nos meus ouvidos, Bate silêncio,